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Postagens

Festa

  Acredito que a arte fala por si só, não é para ser explicada, mas sentida e discutira. De qualquer modo, vou abrir uma exceção para colocar um texto além do texto neste post. É "só" um lembrete, para você, para mim, para todas nós: seu corpo é seu e só seu, não tenha vergonha ou receio de deixar isso claro a quem quer que seja, tá? Mas, se alguém não entender o recado, seja quem for, não fique quieta, não! Grite, denuncie, procure ajuda. Acredite que tem gente disposta a te ouvir e ajudar. Somos muitas e juntas somos muito mais fortes!   
Postagens recentes

Minicontos Made in Sampa

Olá, querid@s, inúmer@s leitor@s!  Quem apostou que o Lu Looker não voltaria a ter postagens antes da próxima passagem de algum cometa raro perdeu, hein? Voltei, já tirei a poeira, passei um paninho nos móveis e vamos ao que interessa. Post novo, projeto (mais ou menos) novo, visual novo, tudo novo!  A partir de agora vou postar aqui alguns contos do meu futuro livro Minicontos Made in Sampa. Bem, acho que o nome já é meio autoexplicativo, mas o livro traz histórias bem curtinhas (máximo de 1000 caracteres) que, de uma forma ou de outra, carregam um certo DNA paulistano nos seus dramas, amores, ambições, alegrias, ódios...  Sim, porque tem tudo isso e muito mais nas histórias! Mas não vou ficar aqui já fazendo prólogo do livro, que vou querer todo mundo lá na Cultura, Saraiva, Amazon pegando seu exemplar lá na prateleira de destaques do ano... (opa, volta filha, desce daí). Enfim, alguns dos contos mais curtinhos, vou compartilhar aqui com vocês e também no insta

The Hunting Ground

Assisti ao documentário Hunting Ground (com um certo delay, sim) e, embora já tivesse certa familiaridade com o tema, não pude deixar de me impactar. Chorei litros, me revoltei toneladas... Acho que não dá para ser diferente.  Para os desavisados de plantão, ele trata da questão do número alarmante de casos de violência sexual nas universidades de elite norte-americanas e da ainda mais alarmante postura dessas mesmas universidades, que fazem o possível para silenciar as vítimas e acobertar descaradamente os agressores, mantendo, assim, o nome da instituição limpinho e reluzente diante da opinião pública. Os dados, evidências e relatos são absolutamente assustadores.    Os cursos em Stanford devem ser bem mamão com açúcar para 259 alunas terem que matar o tempo sendo publicamente humilhadas, porque senão, nossa que tédio!  Estamos falando da elite intelectual do mundo. Estamos falando de jovens no topo da cadeia alimentar. Estamos falando de professores, profe

Universos particulares ou Um conto doméstico

Wanda, a diarista exuberante e simpática, passou pela patroa a caminho da porta. Sorriu, como sempre fazia quando cruzava com ela pela casa, diligente, baldes e vassouras nas mãos.  Para esse sorriso largo, raramente havia retribuição da mesma ordem (se é que alguma vez houvera), o que, de modo algum, parecia dissuadi-la da ideia de continuar sorrindo. “Por que sorri tanto essa moça? Será que acha a vida tão boa assim ou é birra, só pra me irritar com tamanho alto astral?”, pensou a mulher estirada no sofá, nas mãos, uma revista que lia sem muito interesse. Sem muito interesse também observou Wanda, expediente encerrado, caminhar para a porta, maquiada, perfumada, dali seguia direto para a escola na qual se esforçava para concluir, tardiamente, o ensino médio. “Quero fazer faculdade, dona Maria Fernanda, não vou ser empregada a vida toda, né?”, dissera certa vez, e sorrira. Ao retirar da mochilinha o Bilhete Único, deixou cair um nécessaire. Bonito, colorido, estampa de fo

ABRAÇOS GRÁTIS

Que bobagem essa coisa de ABRAÇOS GRÁTIS, será que essa gente não tem mais o que fazer?! Pensou, enquanto subia a escada rolante olhando para a moça sorridente que, lá em cima, segurava o cartaz pardo com letras vermelhas, ABRAÇOS GRÁTIS. Desviou o olhar, coçou as costas da mão esquerda, checou o relógio (a 15ª checada dos últimos 15 minutos). Puta que o pariu! Tô mega-atrasado, o Júlio vai me foder nessa reunião

Gato, me liga. Mais tarde tem balada... Ixi, espera. Melhor não!

Quando se é jovem ­- ou nem tanto assim, mas não ainda velha, vá lá, trintona com corpinho de 25 – solteira e moradora de uma metrópole como São Paulo, parece constituir-se um pecado mortal, um crime inafiançável, não querer sair por aí “na night” bebendo todas, dançando como se não houvesse amanhã, exalando euforia por cada poro do corpinho meio suado. É como se você estivesse abdicando de uma parte fundamental da vida, enterrando a si mesma, ainda em vida, numa cova com uma lápide onde se lê:  “Aqui jaz uma jovem mulher em tédio mortal.” 

N. Sª da Visa manda fazer um agradecimento especial.

Caixinha de delícias: eu adorei as delícias, o Franz adorou a caixinha.  Gente, segue aqui um agradecimento com um delay  gigaaante, mas não menos “agradecido”, rs. Lembram que há pouco tempo eu fiz aqui para a Nossa Senhora da Visa um agradecimento pela graça alcançada de ter uma marca de gostosuras saudáveis e baratinhas como a Kobbe r?  Então, eu que já era fã de carteirinha fiquei ainda mais!  Eles foram super fofos e enviaram aqui para casa um kit cheio de delícias. Enviaram inclusive um produto que eu não conhecia, uma mistura para preparo de bebidas ou outros alimentos com vários ingredientes como tal, tal e tal. Ainda não experimentei, depois conto para vocês. Ah, e não fui só eu que fiquei feliz com o presente, o Franz também amou... só que a caixa! Obrigada Kobber.